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Bento-gonçalvense relata experiências e a emoção de ser voluntário nas Olimpíadas

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Qualquer atleta, amante do esporte e profissional da Educação Física gostaria de, um dia, participar dos Jogos Olímpicos, competição que reúne dezenas de modalidades esportivas e competidores do mundo inteiro. Para o bento-gonçalvense Leonardo Alessi, a Olimpíada Rio 2016 permitiu a concretização deste almejado sonho. Ele participa como voluntário nas provas de ciclismo, esporte que pratica e do qual é um adorador. 

Para o SERRANOSSA, Leonardo contou que tudo começou em 2014, quando ele iniciou o programa de voluntários Rio 2016. “Fiz minha inscrição pela internet e, a partir disso, passei por algumas etapas, como responder um questionário falando sobre minha formação, a experiência com esportes e com eventos esportivos, e manifestar até cinco modalidades que gostaria de trabalhar”, conta. Depois disso, outros testes foram feitos, como de língua estrangeira e primeiros socorros. “No final do ano passado, passei por uma seleção presencial em Porto Alegre, durante um dia inteiro, com dinâmicas e simulações individuais e em grupo. Depois disso foi só esperar e torcer para ser selecionado”, comenta ele, que em março, com muita emoção, recebeu a confirmação que seria voluntário da Olimpíada. 

Leonardo está atuando como assistente de competição das provas de ciclismo de estrada e provas de contrarrelógio, no masculino e no feminino. O ciclismo é uma das paixões do profissional, que é um atleta de triátlon, esporte que consiste em corrida, natação e ciclismo. Ele conta que sua rotina no Rio de Janeiro é de muito trabalho e envolvimento. “Dois dias antes da prova temos o ensaio geral da competição, onde são acertados detalhes técnicos, de transmissão da TV, e, como a prova é nas ruas, também existe um cuidado quanto à segurança e à logística. Depois, ainda temos que organizar toda a estrutura, desde a área dos atletas até a reservada para a imprensa”, comenta Leonardo, que já atuou antes, durante e depois das provas que ocorreram nos dias 6, 7, 9 e 10 de agosto. 

Proximidade com os ídolos 
Para o educador físico, uma das experiências mais marcantes de participar de uma olímpiada é o contato direto com seus ídolos do esporte. “Tem sido incrível observar o ritual dos atletas, o respeito e educação que eles têm com todos, a cultura, as torcidas, enfim, são situações que me fazem acreditar cada dia mais que o esporte é o caminho para buscar um mundo novo”, comenta ele, que já teve contato com nomes como Richie Porte, da Austrália, e Philippe Gilbert e Greg Van Avermaet, ambos da Bélgica, entre outros. Avermaet, aliás, foi o campeão da prova masculina.


O aprendizado também é citado com um legado da competição. “Tenho aprendido muita coisa com esses atletas, especialmente que raça, dedicação e concentração são fundamentais. Também me emociona muito e vou levar para a minha vida o respeito com  a bandeira de seus países e as pessoas que estão ali para auxiliá-los e ajudá-los, desde seus técnicos, familiares, até o pessoal da limpeza. A educação e respeito são os mesmos com todos”, exalta.
Para Leonardo, participar da Olimpíada como voluntário é uma oportunidade de agradecer tudo o que o esporte trouxe de bom para a sua vida. “São alunos, amigos e emoções inexplicáveis que o esporte proporciona. Estar aqui é uma oportunidade de representar e ajudar o meu país em busca de um futuro melhor”, conclui ele, que retorna a Bento Gonçalves assim que as provas do ciclismo se encerrarem.