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Bombardeio russo na Ucrânia preocupa brasileiros que vivem no país

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O ataque militar que vem sendo feito pela Rússia contra a Ucrânia nesta quinta-feira, 24/02, preocupa atletas brasileiros que atuam no país e tentam deixar o Leste Europeu o quanto antes. Entre eles estão três jogadores do Zorya, de Luhansk, uma das regiões onde o ataque russo está concentrado neste momento. 

No entanto, ambos se encontram-se em Zaporizhzhya, cidade que fica a cerca de 400 quilômetros de Luhansk. O lateral-esquerdo Juninho, e os atacantes Guilherme Smith e Cristian Dal Bello, esse último natural de Pelotas e revelado pelo Brasil-Pel, divulgaram um vídeo em que relatam a tensão vivida na Ucrânia e pedem ajuda das autoridades brasileiras.  “Estamos passando por uma situação muito difícil. Pedimos muita a ajuda de vocês para compartilhar esse vídeo”, falou Guilherme Smith no vídeo compartilhado nas redes sociais.Juninho comentou a situação vivenciada, onde as fronteiras já estão fechados e o espaço aéreo deixou de operar.

“As fronteiras já estão fechadas. O espaço aéreo não está operando mais. Pedimos ajuda para que esse vídeo chegue nas autoridades brasileiras e na Embaixada de Ucrânia também”, relatou. 

Vídeo foi postado nas redes sociais

O Campeonato Ucraniano foi interrompido nesta quinta-feira. Segundo comunicado da liga, a suspensão se deve “à imposição da lei marcial” no país. O torneio foi paralisado na 18ª rodada e tem como líder o Shakhtar Donetsk, onde também atuam o atacante brasileiro Júnior Moraes (ex-Santos, naturalizado ucraniano) e o zagueiro Marlon (ex-Fluminense).

Segundo a Embaixada do Brasil em Kiev, cerca de 500 brasileiros moram na Ucrânia. Em nota divulgada nesta quinta, a instituição afirmou que tem renovado o cadastramento dos cidadão e os orientado por meio do site, da página de Facebook e em grupo do aplicativo de mensagens Telegram.

“Solicita-se aos cidadãos brasileiros em território ucraniano, em particular aos que se encontrem no leste do país e outras regiões em condições de conflito, que mantenham contato diário com a Embaixada. Caso necessitem de auxílio para deixar a Ucrânia, devem seguir as orientações da Embaixada e, no caso dos residentes no leste, deslocar-se para Kiev assim que as condições de segurança o permitam”, diz o comunicado.