Detalhes podem evitar infecções

Mulheres que frequentam rotineiramente salões de beleza já devem ter ouvido falar na importância de se observar se o alicate de unhas é esterilizado. Mas, ao escolher uma nova manicure, será que este é um critério realmente observado? Desde março, está vigorando a Portaria Estadual n° 500/10, de 25 de agosto de 2010, que tem como objetivo estabelecer procedimentos para o processamento de artigos por método físico em estabelecimentos sujeitos à Vigilância Sanitária no Rio Grande do Sul.

Visando a minimizar o risco de infecções, a referida portaria define normas para a higienização e esterilização dos equipamentos, além de estabelecer o uso de equipamentos de proteção individuais (EPIs) pelos profissionais tanto de estabelecimentos de interesse à saúde – que compreendem salões de beleza, podólogos e tatuadores – como também estabelecimentos assistenciais à saúde – como hospitais, consultórios médicos e odontológicos.

O item mais impactante da resolução é o fato da proibição do uso de fornos elétricos, estufas e equipamentos à base de radiação ultravioleta para o processo de esterilização de materiais. “Os artigos devem ser esterilizados por autoclave ou óxido de etileno, não sendo permitidas mais a esterilização por estufa ou radiação ultravioleta”, reforça Camila Fachinelli, fiscal sanitarista e de meio ambiente de Carlos Barbosa.


A manicure Joceane Mota utiliza autoclave há cinco anos, desde que instituiu o seu próprio salão de beleza. “É o único método que esteriliza totalmente, matando todos os fungos e bactérias”, justifica. Joceane afirma que, apesar do investimento numa autoclave nova ser alto, o que mais pesa na escolha é a saúde da cliente. “É um custo necessário”, aponta, dizendo saber dos riscos da contaminação por hepatite.

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Andreia Dalla Colletta

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