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Em mochilão pela Europa, bento-gonçalvense relata restrições e novos lockdowns

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Com números diários da COVID-19 chegando a 100 mil em países como Itália e França, obrigatoriedade do uso da máscara, proibição de eventos e fechamento de estabelecimentos à noite são alguns dos protocolos que foram reestabelecidos em alguns locais da Europa

O analista de negócios de Bento Gonçalves Anderson Andriolli Perego, de 26 anos, tem acompanhado de perto o cenário da pandemia da COVID-19 na Europa. No dia 25 de dezembro, ele chegou à Lisboa, em Portugal, para dar início a seu mochilão pelo continente, que irá incluir, até o dia 15 de janeiro, cinco países. Com apenas uma mala de mão e uma mochila, Perego tem desbravado dezenas de lugares desconhecidos, mas também tem enfrentado algumas barreiras em relação à pandemia.

Isso porque diversos países da Europa têm registrado aumentos recordes de casos da COVID-19, ocasionados pela variante Ômicron. De acordo com dados da Universidade Johns Hopkins (JHU), a França, por exemplo, registrou uma média de 161.032 novos casos na última semana. Na Itália foram 97.252. Diante desse aumento, a Europa voltou com restrições e protocolos que haviam sido abandonados com a melhora da pandemia.

Em Portugal, Anderson conta que, para entrar no país, precisou mostrar o certificado nacional da vacina contra a COVID-19 (do Brasil), um teste rápido de até 48h ou PCR de até 72h e o “formulário de localização de passageiros”. “Com esse documento eles sabem em que locais tu vai ficar e passar no país e por quanto tempo”, explica.

Em Paris, na França, segundo destino de Anderson, os protocolos foram mais rigorosos. O bento-gonçalvense relata que, a cada dois dias, é necessário um novo teste PCR ou antígeno, o qual precisa ser pago. “Em Portugal tem de graça nas ruas, basta esperar na fila”, comenta. “Após pagar e fazer o teste, o resultado chega no teu e-mail. A partir dele tu consegue entrar nos locais”, relata.

Na Suíça, terceiro destino de Anderson, o certificado de vacinação é aceito para ingressar nos locais, com exceção de quem recebeu a CoronaVac. Na maioria dos países europeus, a CoronaVac segue não sendo aceita para comprovar a imunização. A partir do dia 10/01, conforme anúncio feito em novembro do ano passado, a União Europeia irá incluir a vacina do Butantan e da farmacêutica chinesa Sinovac na lista de imunizantes aceitos.

Em Barcelona, na Espanha, o comprovante da vacinação, acompanhado do passaporte, também é suficiente para a liberação do ingresso de visitantes nos estabelecimentos.

Em seu roteiro, Anderson ainda terá como destino a Irlanda, para depois retornar ao Brasil no dia 15/01. “Em alguns países como Itália, Holanda e Alemanha, já estão fazendo novos lockdowns devido ao aumento de casos. Na França, na Suíça, na Espanha, em Portugal e na Irlanda a maioria das boates e bares estão fechados. No primeiro dia do ano não teve fogos em Paris e nem eventos, o governo pediu que as pessoas ficassem em suas casas. Também voltou a ser obrigatório o uso de máscaras nas ruas”, relata Anderson.

Mesmo com as restrições de horários, o valor investido para testagem e a necessidade da busca contínua de informações diante das mudanças de protocolos, o bento-gonçalvense afirma que está aproveitando cada segundo da viagem. “Minha ideia sempre foi conhecer novos lugares e ter experiências diferentes. A gente não pode ter medo de sair da nossa zona de conforto e ter receio dessas restrições [da pandemia]. É só se informar direitinho e se cuidar que dá tudo certo”, afirma.