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Eu voto sim

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Na mesma semana em que comemoramos uma grande conquista, os 83 (oitenta e três) anos do direito ao voto pelas mulheres, a comunidade em geral está estarrecida com o julgamento de um processo que envolve acusação de estupro. As duas situações têm, direta ou indiretamente, relação com a mesma coisa, o maior anseio dos povos desde sempre: a liberdade. 

Nas minhas aulas, quando ministrando a disciplina de Cidadania, eu costumava dizer para os alunos que, depois do direito à vida, o direito à liberdade é o nosso principal direito. E ele, por certo, passa pelo direito ao voto. 

Sim! Ainda que tratado por todos e pelo sistema como um dever, pois obrigatório, o voto é um direito, na medida em que é por meio dele que escolhemos nossos representantes, os quais, por sua vez, serão os responsáveis pelas nossas escolhas perante o sistema, propondo ou executando as leis. É, pois, como consequência, um dos mais importantes direitos. E que deve ser exercido com sensibilidade e responsabilidade. 

Por conta disso, nada mais justo e correto que seja exercido pelas mulheres. E digo isso por reconhecer que as mulheres estão anos luz à frente dos homens, em tudo. 

As mulheres são seres amorosos quando agem, mas enérgicos quando a vida exige; fortes quando lhes é imposto, mas doces quando corrigem. Aguentam jornadas duplas, triplas. São mães, às vezes mães e pais, avós, filhas, esposas, mulheres, profissionais e, ainda assim, doces. Por certo que, de sua doçura, suas escolhas também tendem a ser melhores. 
Ora, reconhecido que as mulheres estão à frente dos homens em tudo, devemos concluir também que os votos delas são quase que mais importantes que os dos homens. Isso porque, dada a sua importância, devem ser exercidos com responsabilidade, sensibilidade e doçura. Atributos esses bem mais presentes nas mulheres do que nos homens. 

Tá, mas e qual a relação disso com o caso de estupro de Florianópolis? Há estupro quando não há direito de escolha. Há estupro quando não há o sim. Se houve, no final das contas, o sim, ou o direito de escolha, somente Mariana, o acusado e Deus sabem. E somente a 

Deus cabe, ao final, julgá-los por isso… 

Dito tudo isso, eu voto sim! Pelo direito de escolha, eu voto sim! Pelas liberdades, eu voto sim! Pelos direitos individuais e coletivos, eu voto sim! Pelo bem-estar social, eu voto sim! Pelo melhor para as gentes, eu voto sim! Pela dignidade humana, eu voto sim! Pelo sim quando a vontade for o sim, eu voto sim! Pela igualdade de direitos, eu voto sim! 

Pelo respeito a Mariana, eu voto sim! 

Até a próxima!

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