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Ex-deputado e condenado por corrupção, Eduardo Cunha poderá concorrer às eleições de 2022

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Em março de 2022, ainda inelegível, Cunha anunciou que estava se filiando ao PTB de São Paulo e que pretendia concorrer pelo à Câmara

Foto: Gustavo Lima / Câmara dos Deputados

Eduardo Cunha (PTB), um dos mais conhecidos nomes da política nacional dos últimos anos, ex-deputado federal e ex-presidente de Câmara, poderá concorrer às eleições de 2022. Isso se dá pelo fato que o desembargador Carlos Augusto Pires Brandão, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), suspendeu parte dos efeitos da resolução da Câmara dos Deputados que declarou perda de mandato do ex-deputado, em 2016. 

A parte que o magistrado suspendeu determinava, justamente, sobre a inelegibilidade do ex-parlamentar e proibição de ocupar cargos federais. A decisão é liminar e partiu de um pedido do próprio Cunha, que alegou vícios no seu processo de cassação como deputado. A determinação vale até que o tribunal faça análise sobre os vícios apontados.

Segundo assessoria de Cunha, ele poderá concorrer às eleições gerais. Em março de 2022, ainda inelegível, via Twitter, Cunha anunciou que estava se filiando ao PTB de São Paulo e que pretendia concorrer pelo Estado.

Condenação

Em março de 2017, o agora petebista, foi condenado na 1ª instância a 15 anos e quatro meses de reclusão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Em setembro de 2020, Cunha foi novamente condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro via Operação Lava Jato, no Paraná. A segunda pena foi de 15 anos e 11 meses de reclusão. Porém, em setembro de 2021, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu que a Justiça Eleitoral do Rio de Janeiro deveria analisar o caso de Cunha, sendo assim, anulando a decisão inicial.

*Com informações de G1