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Mais sabor, amor e saúde: conheça a chef que comanda a cozinha do Tacchini 

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Comandar a cozinha de um hospital está longe de ser uma tarefa fácil. Mas é justamente o desafio de conciliar as prescrições dietéticas da equipe de nutrição, as restrições alimentares dos pacientes e a elaboração de refeições nutritivas, saudáveis e saborosas que motivam a chef Maria Zélia Cabral Fidélis. Desde 8 de março deste ano, ela comanda a cozinha do Hospital Tacchini, um dos únicos da serra gaúcha a contar com uma gastrônoma. 

Chef Zélia, como é conhecida, comanda uma equipe com cerca de 30 cozinheiras, que juntas ajudaram a produzir 106 mil refeições durante o mês de junho, incluindo café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar para pacientes, acompanhantes e colaboradores do Tacchini. 

“No que depender de mim e da minha equipe, esse preconceito de que comida de hospital é sem graça, sem cor e sem sabor vai morrer de fome. Lidar com as restrições impostas pelas dietas de cada paciente é um desafio a mais, mas o segredo é equilibrar os temperos, aprimorar as técnicas de cocção, aproveitar o máximo dos ingredientes e, claro, cozinhar com amor”, descreve. 


Foto: Alexandre Brusa
 

Em paralelo ao trabalho no Hospital Tacchini durante o dia, a chef comanda a cozinha de um restaurante à noite, presta consultoria de cardápios pontualmente e ainda possui um programa de rádio, trazendo receitas, dicas e segredos de cozinha para os ouvintes três vezes por semana. 

“O dia a dia do hospital é mais complicado do que em um restaurante, por exemplo, pois o volume de preparações é maior e o time tem que estar bem treinado. Por isso, o segredo está na união e no entrosamento das equipes de nutrição e gastronomia. Essa parceria, somada a uma dispensa rica em variedade e qualidade, faz com que cada refeição seja prazerosa”, descreve. 

Experiência e empatia

Cada vez que vai para a cozinha, Zélia diz lembrar-se de um curto período em que precisou ficar internada no Tacchini. “Lembro bem os poucos dias em que estive no hospital como cliente. Eu sei o quanto a comida é um afago, um abraço nessa hora. Na cozinha, buscamos nos colocar no lugar de quem estamos servindo. O que não queremos para nós, não servimos para os pacientes”, finaliza.