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Missão internacional do RS nos EUA começa com visita ao Brooklyn Bridge Park, em NY

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O objetivo da visita foi conhecer o modelo de concessão adotado pelo parque para identificar como é possível adaptar a experiência para o Rio Grande do Sul

Foto: Maicon Hinrichsen / Palácio Piratini

No primeiro dia da missão internacional nos Estados Unidos, nesta segunda-feira, 07/03, o governador Eduardo Leite e o grupo de secretários que compõe a comitiva fizeram um tour pela Brooklyn Bridge Park, em Nova York. Localizado à beira do East River, logo abaixo da Brooklyn Bridge, o parque tem 34 hectares e abrange jardins, trilhas ao longo do rio, espaços esportivos e de lazer, restaurantes, além da vista para Manhattan.

No local, a comitiva foi recebida pelo presidente do Brooklyn Bridge Park, Eric Landau. O objetivo da visita foi conhecer o modelo de concessão adotado pelo parque para identificar como é possível adaptar a experiência para o Rio Grande do Sul – em especial, para a revitalização do cais do porto, em Porto Alegre. O espaço em que se localiza hoje o Brooklyn Bridge Park era uma área portuária consorciada entre os estados de Nova York e Nova Jersey que deixou de ser utilizada.

“É interessante observar que foram 20 anos de debate com a comunidade daqui. Pensamos que as nossas dificuldades são um absurdo, e realmente, foi um bom tempo, mas a realidade não é diferente aqui nos Estados Unidos, onde temos uma iniciativa privada com sede de investir. Também foram 20 anos aqui, mais 10 anos para decidir os moldes de concessão e para construir o parque. Tenho confiança de que conseguiremos superar os desafios e renovar um parque renovado a partir do cais”, disse o governador.

A cidade de Nova York recebeu a área e criou uma entidade, o Brooklyn Bridge Park, que faz a oferta das áreas ao setor privado. Há algumas diferenças entre o modelo de concessão entre o Brasil e os Estados Unidos, porém. Na legislação americana, a entrega de um espaço para construção pode ser de até 99 anos – no Brasil, a concessão é válida por, no máximo, 50 anos.

“Extraímos daqui a possibilidade de fazer uma parceria com o setor privado como a que estamos desenhando no RS. Nossa intenção é vender as áreas onde se pode construir prédios, e com os recursos auferidos nessas vendas, faremos o investimento, como também foi feito aqui no BBP, com investimento de US$ 400 milhões da prefeitura e do estado de NY. Ainda está previsto o investimento na recuperação da área do Cais Mauá e, na modelagem, será estruturado algo que garanta que o setor privado também seja responsável pela manutenção das áreas. Não basta entregarmos o espaço requalificado, mas precisamos ter garantia de manutenção e também da operação do parque”, disse Leite.

Secretário extraordinário de Parcerias, Leonardo Busatto lembrou que 10% da área do BBP é destinada ao setor privado – hotéis, restaurantes e espaços comerciais. No Cais Mauá, será menos de 10% do espaço reservado a isso. “Teremos uma área pública, com espaços comerciais. Vale destacar também que foram necessários dez anos para construção do BBP. É um processo feito por etapas e, na medida em que foi sendo executado, a comunidade, que tinha uma certa resistência, começou a ver que aquela revitalização trazia vida, movimento e receita, então a aceitabilidade do projeto foi ficando cada vez maior. Esse será nosso desafio, em Porto Alegre: mostrar que é possível e fazer com que as pessoas voltem a poder usufruir do espaço do cais do porto. Vemos muitas similaridades entre os dois casos”, detalhou o secretário.

O parque é operado pelo Brooklyn Bridge Park Corporation, organização sem fins lucrativos que planeja, constrói, mantém e opera o Brooklyn Bridge Park.

Visita ao Comando de Operações Conjuntas do NYPD

O Comando de Operações Conjuntas do New York Police Department (NYPD) também foi uma das paradas da comitiva nesta segunda-feira (7). Centro de comando e controle operacional e estratégico da cidade de Nova York, o local serve para o monitoramento de protestos e grandes eventos, por exemplo, e como ferramenta de prevenção e combate ao crime. Leite foi recebido pelo agente especial Tony Emmanuel e pelo tenente John Mahon, que detalhou o funcionamento do local. São 50 mil câmeras de segurança espalhadas pela cidade e observadas pelos 35 mil policiais da força policial nova-iorquina.