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“Não podemos aceitar reposição salarial abaixo da inflação”, afirma presidente do SEC-BG

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Sindicato tem pleitado reajuste de, pelo menos, 10,8% para o período de 2022

Foto: Divulgação/SEC-BG

O dissídio coletivo anual, que garante reposição salarial aos trabalhadores no segmento do comércio, deve ser firmado até 28 de fevereiro, porém, raramente isso tem acontecido nos últimos anos. Isso porque, conforme o Sindicato dos Empregados no Comércio (SEC-BG), a negociação entre empregados e patrões tem sido difícil no tocante ao percentual de reajuste salarial e a outros benefícios que o sindicato pleiteia para a categoria.

Conforme a presidente da entidade, Orildes Maria Lottici, existe um bom diálogo entre os sindicatos, porém, o difícil é chegar a um consenso. “As tratativas iniciam no período esperado, mas não têm encerrado dentro do prazo há muitos anos. Isso porque defendemos arduamente nossa categoria e exigimos melhorias condizentes com a realidade do mercado”, explica.

Em 2022, assim como em 2021, muitas negociações vêm sendo realizadas diretamente com os empresários, principalmente no que diz respeito à abertura em datas específicas, como em alguns feriados, e o pagamento dos bônus. “Este foi o caminho encontrado para que, em algumas ocasiões, o comércio possa abrir suas portas, mesmo sem a Convenção Coletiva, o que vem sendo preiteado pelos empresários com a principal finalidade de repor as perdas geradas com os longos fechamentos durante a pandemia”, diz a Presidente.

No tocante ao reajuste salarial propriamente dito, o Sindicato dos Empregados tem exigido do Patronal um mínimo que não seja menor do que a inflação, calculada em 10,8% para o período de 2022. “Não é justo nossos trabalhadores receberem um reajuste menor, uma vez que temos visto diariamente os preços subirem nas gôndolas dos mercados e todos nós precisamos colocar comida em nossas mesas. Os empregados precisam ter condições dignas mínimas de sobrevivência e os patrões são conhecedores dessa realidade. Por isso, não podemos aceitar uma reposição salarial abaixo da inflação”, frisa Orildes.