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Regras para aplicação de dose reforço no RS ainda não foram definidas

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Em agosto o ministro da Saúde Marcelo Queiroga divulgou a decisão do governo federal de liberar a aplicação de uma dose reforço do imunizante contra a COVID-19 em idosos a partir de 70 anos e pessoas imunossuprimidas. Desde então, alguns estados já iniciaram a aplicação dessa terceira dose, mesmo antes da data divulgada. É o caso do Mato Grosso do Sul, onde até esta quarta-feira, 08/09, a dose reforço já havia chegado a 15.323 idosos a partir de 60 anos. Capitais como Rio de Janeiro, Salvador, São Luís, Curitiba e Goiânia também já começaram a aplicar a dose extra.


Divulgação/Hully Paiva/Prefeitura de Curitiba

No Rio Grande do Sul, o governo do Estado ainda não repassou informações oficiais sobre a terceira aplicação. Conforme a secretaria municipal de Saúde de Bento Gonçalves, a 5ª Coordenadoria Regional de Saúde (5ªCRS) informou que está realizando um levantamento das Instituições de Longa Permanência (ILPIs) para identificar os quantitativos necessários para aplicação dessa nova dose. 

Conforme o coordenador médico da UPA 24h de Bento Gonçalves, Amauri Vargas, a importância de uma dose de reforço se tornou evidente a partir da constatação da baixa de anticorpos em pessoas idosas e imunossuprimidas. Isso porque esses foram os primeiros grupos contemplados com a vacina no Brasil. “A gente tem concluído que, depois de algum tempo, essas pessoas estão perdendo os anticorpos da vacina e ficando com aqueles anticorpos de memória, mas não se tem conclusão de que esses anticorpos de memória defendam igualmente. Por isso a importância da terceira dose para a melhora da resposta imune”, explica. 

O médico ainda reforça que, em outros países onde a terceira dose já está sendo aplicada, tem se notado uma redução nas hospitalizações desses grupos. Dessa forma, ele reafirma que a prioridade deve ser esses pacientes que têm mais chances de evoluírem para quadros graves. “Algumas pessoas defendem a vacinação dos adolescentes antes, mas temos que pensar que é muito raro uma criança ou adolescente evoluir para óbito. Temos que avaliar o que é mais urgente, que é evitar mortes”, reforça Amauri.