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Sindmóveis aponta atenuação de casos da COVID-19 na indústria

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O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) Gilberto Porcello Petry, disse nesta segunda-feira, 02/08, que a entidade vem recebendo informações de diversas empresas gaúchas preocupadas com o alto número de atestados médicos de 14 dias decorrentes de sintomas da Covid-19 de funcionários. “O volume de afastamentos do trabalho, especialmente nas linhas de fabricação, começa a desorganizar a produção industrial, tornando-se um novo problema decorrente da pandemia”, afirma Petry.

A entidade acionou as indústrias gaúchas para confirmar a elevação nos atestados médicos mesmo diante da queda geral no número de casos. Em resposta a isso, o Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sindmóveis) afirma não estar vivenciando uma crescente no afastamento de funcionários, mas sim uma atenuação nos casos. “Tivemos alguns picos isolados nas infecções no mês de julho, mas a situação já está contornada. Com a vacinação nas indústrias realizada pela prefeitura no mês de julho, a tendência é regredirmos ainda mais a apresentação de atestados”, afirma Vinicius Benini, presidente do Sindmóveis.


Vinius Benini, presidente do Sindmóveis (foto: Augusto Tomasi)

Benini também atribui a redução ao programa “Unidos por Bento”, que, segundo ele, ampliou a estrutura de testagem e a agilidade de atendimento aos funcionários de empresas.  “Ao polo moveleiro de Bento Gonçalves não parece haver uma exacerbação na apresentação de atestados”, conclui.

Levantamento realizado pela Fiergs em julho, junto a 660 indústrias, mostra que 66,6% apontam para este crescimento, e 62,8% já sentem problemas nos volumes fabricados. “O que chama a atenção é que a propagação da Covid está menor, com o avanço da vacinação no Estado, mas o número de atestados está crescendo conforme a amostragem”, destaca Petry. “As grandes indústrias ainda podem contratar substitutos temporários e fazer a testagem periódica de seus funcionários, embora seja igualmente uma elevação de custos, mas as pequenas empresas que já acumulam altos prejuízos pela pandemia não têm essa reserva financeira, o que desorganiza os suprimentos de bens intermediários para a produção industrial como um todo”, completa Petry.