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Susepe firma parceria com editora de livros para viabilizar remição de pena

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Ao todo foram escolhidos 13 títulos de autores contemporâneos e de diversos lugares do mundo, como Congo, Nigéria, Quênia, Haiti, EUA e Brasil

Foto: Divulgação/Susepe

No início deste mês de março, a Divisão de Monitoramento Eletrônico (DME) da Susepe recebeu um lote de livros da editora TAG – Experiências Literárias, destinados aos monitorados do sistema prisional do Rio Grande do Sul. A iniciativa faz parte do projeto  “Ler: Um ato de Liberdade”, desenvolvido por uma agente penitenciária.

Responsável pelo monitoramento de mais de seis mil apenados localizados nas dez regiões penitenciárias do Estado, a DME busca qualificar as ações de tratamento penal, considerando as particularidades da sua população prisional. Para ofertar instrumentos que auxiliam na ressocialização das pessoas privadas de liberdade, a Divisão desenvolveu um projeto voltado para a remição de pena pela leitura.

Em janeiro deste ano, a agente penitenciária Aliziane Kersting, lotada no DME, escreveu um projeto piloto a ser desenvolvido com os monitorados trabalhadores dos termos de cooperação com a Susepe. O objetivo da iniciativa é que os apenados aproveitem o tempo livre do deslocamento do transporte público até o trabalho, da espera em uma fila ou até mesmo de um tempo mais ocioso no final de semana, para realizar a leitura de livros disponibilizados pela DME.

A  primeira etapa do projeto foi concluída com a chegada dos itens. Ao todo, através da parceria com a editora, foram escolhidos 13 títulos de autores contemporâneos e de diversos lugares do mundo, como Congo, Nigéria, Quênia, Haiti, EUA e Brasil. Os livros doados foram Moisés negro, de Alain Mabanckou,  Sonhos em tempo de guerra, de Ng?g? wa Thiong’o, Clara luz do mar, de Edwidge Danticat, Menino Mamba-Negra, de Nadifa Mohamed, Tudo de bom vai acontecer, de Sefi Atta, Adeus Gana, de Taiye Selasi, A garota que não se calou, de Abi Daré, Em fogo lento, de Paula Hawkins, Longo e claro rio, de Liz Moore, O céu da meia noite, de Lily Brooks-Dalton, Gostaria que você não estivesse aqui, de Fernando Scheller, O pássaro secreto, de Marília Arnaud, e Minha Vida de Rata, de Joyce Carol Oates.

O secretário de Justiça e Sistemas Penal e Socioeducativo, Mauro Hauschild, destacou a importância da prática da leitura no sistema prisional. “Acreditamos que um tratamento penal adequado, com educação, trabalho e saúde, é capaz de provocar mudanças positivas na vida das pessoas privadas de liberdade. O desenvolvimento de iniciativas como esta é essencial para promover a aproximação dessas pessoas com a leitura, atividade fundamental para o nosso crescimento como seres humanos, além de oportunizar a remição de pena”, disse Hauschild.